Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
Pesqui. vet. bras ; 32(1): 43-48, Jan. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-614729

ABSTRACT

Quatro surtos de intoxicação por salinomicina são descrito em chinchilas de três municípios do Estado do Rio Grande do Sul. Uma semana após a ingestão de ração contendo 37 ppm de salinomicina, aproximadamente duas mil chinchilas de quatro fazendas expostas diminuíram o consumo da ração. Quatrocentos e vinte sete chinchilas demonstraram apatia. Dessas, duzentos e setenta e sete desenvolveram decúbito esternal e lateral, dispneia e coma, seguidos de morte. As primeiras mortes ocorreram oito dias após a ingestão da ração. A evolução dos sinais clínicos até a morte ou eutanásia foi de 2-5 dias. Os exames bioquímicos do soro sanguíneo em quatro chinchilas revelaram níveis aumentados da alanina aminotransferase, aspartato transaminase, fosfatase alcalina, creatina cinase, glicose, triglicerídeos e colesterol total. Quarenta e cinco chinchilas foram submetidas à necropsia. Os achados macroscópicos consistiam de marcada lipidose hepática em todas as chinchilas necropsiadas; fetos em estado de decomposição em doze chinchilas que estavam prenhes. Microscopicamente, múltiplas fibras musculares esqueléticas estavam hipereosinofílicas, tumefeitas e com perda das estriações. Nas chinchilas que sobreviveram por mais dias era possível observar segmentos fragmentados de miofibras afetadas (necrose flocular) e regeneração de miofibras. No fígado foi observada marcada degeneração gordurosa. Não foram observadas anormalidades microscópicas nos demais órgãos analisados. Análises à procura de aflatoxinas, resíduos de pesticidas e isolamento bacteriano foram negativos. A análise da ração por cromatografia líquida revelou 37ppm de salinomicina na ração. A ração suspeita foi administrada a 12 chinchilas, três das quais (25 por cento) morreram apresentando lesões semelhantes às observadas nas chinchilas com a doença natural. O diagnóstico de intoxicação por salinomicina foi baseado na epidemiologia, lesões histológicas características e na presença de salinomicina na ração administrada nas quatro criações envolvidas.


Four outbreaks of ionophore toxicosis are described in chinchillas from four commercial farms located in three municipalities in the state of Rio Grande do Sul, southern Brazil. Approximately 2,000 chinchillas showed decrease in food intake one week after start ingesting a ration containing 37 ppm of salinomycin. Four hundred and twenty seven chinchillas showed apathy. Of those 277 develop sternal and lateral recumbence, dyspnea and coma followed by death. First deaths occurred eight days after the start on the salinomycin containing ration; clinical course was 2-5 days. Serum chemistry carried out in four chinchillas revealed increased levels of alanine transaminase, aspartate transaminase, alkaline phosphatase, creatinenin kinase, glucose, triglicerids and total cholesterol. Forty five affected chinchillas were necropsied; consistent necropsy findings were marked hepatic lipidosis; additionally twelve pregnant chinchillas had dead decomposing fetuses. Microscopically skeletal muscles had multifocally swollen hypereosinophilic myofibers with loss of cross striations. In those chinchillas that survived longer than a few days, microscopic features in the skeletal muscle included segmental fragmentation of dead fibers (floccular necrosis) and myofiber regeneration. Marked fatty degeneration was observed in the livers of all affected chinchillas. No microscopic changes were observed in other organs. Chemical analysis in the feed consumed by the chinchillas did not detect aflatoxins or pesticides residues; bacterial culture performed in samples of liver and intestinal contents from necropsied chinchillas yielded no significant bacterial growth. Analysis by thin layer chromatography performed in the ration consumed by the chinchillas detected 37 ppm of salinomycin. The suspected ration was fed to 12 chinchillas three of which (25 percent) died with similar lesions to those observed in the natural cases. The diagnosis of salinomycin toxicosis was based in the epidemiology, histology of the lesions, on the detection of significant amounts of salinomycin in the ration used to feed the chinchillas in the four involved farms and on the reproduction of disease by feeding the suspected ration to susceptible chinchillas.


Subject(s)
Animals , Anti-Bacterial Agents/administration & dosage , Anti-Bacterial Agents/adverse effects , Chinchilla/metabolism , Ionophores/administration & dosage , Ionophores/adverse effects , Animal Feed , Food Contamination , Necrosis/veterinary
2.
Pesqui. vet. bras ; 29(9): 695-699, Sept. 2009. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-532837

ABSTRACT

An outbreak of salinomycin poisoning in rabbits is described. At least 27 out of 2,000 rabbits reared on a farm died after the coccidiostatic drug sulfaquinoxaline was substituted by salinomycin in the feed. An average of 26.9ppm salinomycin was detected in the ration given to the rabbits. Clinical signs included anorexia, apathy and bradykinesia, which progressed to incoordination and recumbency. Gross lesions consisted of pale areas in the skeletal muscles. The histopathological findings showed severe necrotic degenerative myopathy in association with infiltration of neutrophils and macrophages. One rabbit exhibited similar alterations in the myocardium. Mineralization was observed in the affected skeletal muscles in some cases. In order to verify if the poisoning was due to salinomycin, 20 rabbits were divided into five groups and a ration containing the drug at doses of 10, 25, 50, 75 and 100ppm was given. The administration of doses higher than 50ppm resulted in manifestation of the clinical signs seen in the outbreak of poisoning. It was concluded, that probably an error related to the mixture of salinomycin in the feed was the cause of deaths in the spontaneous outbreak of poisoning on the rabbit farm.


Relata-se, pela primeira vez, um surto de intoxicação por salinomicina em coelhos. De 2000 animais, no mínimo 27 morreram após troca do coccidiostático sulfaquinoxalina pela salinomicina. A análise de parte da ração detectou 26,9ppm de salinomicina. Os sinais clínicos observados foram anorexia, apatia e lentidão com evolução para incoordenação dos movimentos e decúbito. As lesões macroscópicas consistiram de áreas pálidas na musculatura esquelética. O exame histopatológico evidenciou miopatia degenerativo-necrótica. Adicionalmente, verificou-se reação inflamatória constituída por neutrófilos e macrófagos. Um coelho apresentou lesões similares no miocárdio. Em alguns casos, mineralização estava presente nos músculos esqueléticos afetados. Vinte coelhos experimentais foram divididos em 5 grupos que receberam 10, 25, 50, 75 e 100ppm de salinomicina por via oral, com a finalidade de reproduzir a intoxicação. Os animais que receberam a partir de 50ppm de salinomicina apresentaram sinais clínicos semelhantes aos observados no surto espontâneo. Nossos resultados indicam que, provavelmente, erro na mistura da substância à ração causou a morte dos coelhos.


Subject(s)
Animals , Rabbits , Coccidiostats/administration & dosage , Poisoning/epidemiology , Ionophores/administration & dosage , Sulfaquinoxaline/administration & dosage , Muscular Diseases/veterinary , Poisoning/veterinary , Ionophores/toxicity
3.
Pesqui. vet. bras ; 29(3): 191-197, mar. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-513289

ABSTRACT

O uso terapêutico de antibióticos ionóforos em medicina veterinária difundiu-se muito nos últimos anos, com conseqüente aumento no risco de intoxicação em animais. Antibióticos ionóforos são usados como coccidiostáticos e como aditivo em alimentos para animais, com o propósito de estimular o desenvolvimento e o ganho de peso. Os ionóforos mais utilizados na alimentação de animais são a monensina, lasalocida, nasarina e salinomicina. Há uma grande variação na susceptibilidade dos efeitos tóxicos dos ionóforos de acordo com a espécie animal. A intoxicação pode ocorrer quando dosagens elevadas de ionóforos são adicionadas aos alimentos, ou quando ionóforos são incluídos inadvertidamente ou acidentalmente em dosagens não corretas para determinada espécie animal. Casos de intoxicação têm sido descritos em bovinos, ovinos, suínos, eqüinos, cães e aves. Para os eqüinos os ionóforos são extremamente tóxicos. São considerados seguros quando usados nas espécies-alvo, dentro das dosagens recomendadas pelo fabricante.


The therapeutic use of ionophores in veterinary medicine has grown in the last years, with resultant increase in the risk of poisoning in animals. Ionophores are used as food additives as coccidiostacts in several animal species and growth promoter and bloat prevention in ruminants. The most often used ionophores are monensin, lasalocid, narasin and salinomycin. There is a great variation in the susceptibility to the toxic effect of ionophores in different animal species. Poisoning can occur when the dosage is too high or when not correct doses for a certain animal species are given. Cases of poisoning have been described in sheep, swine, horses, dogs and poultry. For horses ionophores are extremely toxic. The use of ionophores is only safe when used accordingly to the instructions of the manufacturer and especially for each animal species. In this paper the most important data regarding clinical-pathological and pathogenic aspects, and also the conditions in which the poisoning may occur are critically reviewed.


Subject(s)
Animals , Coccidiostats/administration & dosage , Coccidiostats/adverse effects , Coccidiostats/toxicity , Poisoning/prevention & control , Ionophores/administration & dosage , Ionophores/adverse effects , Ionophores/toxicity
4.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 59(6): 1516-1522, dez. 2007. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-476126

ABSTRACT

Dois estudos foram realizados com vacas lactantes utilizadas como unidade experimental e doadoras de líquido ruminal, sendo as populações de bactérias utilizadas para avaliar a ação de níveis crescentes de lasalocida e monensina na resistência à perda de potássio intracelular, e para produção de gases in vitro. A perda de potássio (Kmax) da lasalocida foi menor para a população de bactérias obtidas do líquido de rúmen de vacas submetidas a dietas com monensina, óleo de soja e monensina mais óleo de soja (19,4 a 25,4 por cento) quando comparada com a perda de potássio em vacas submetidas a dietas sem ionóforo e óleo de soja (30,1 por cento). O mesmo ocorreu para a perda de potássio da monensina, em que o menor valor foi de 6,5 por cento para monensina mais óleo e o maior, de 29,5 por cento, para o controle. Necessita-se de alta concentração de monensina (Kd= 2,3µM), porém baixa de lasalocida (Kd= 0,2µM) para causar a metade da perda máxima de potássio intracelular da população de bactérias do rúmen de vacas submetidas a dietas com monensina. As populações de bactérias de vacas submetidas às dietas com monensina foram sensíveis à lasalocida. As amostras incubadas com própolis produziram menor volume de gases (12,9ml/100g de MS)


Two studies were carried out with lactating cows as experimental units and ruminal fluid donors. The ruminal bacteria population was used to evaluate the action of increasing levels of lasalocid and monensin on resistance of intracellular potassium depletion and in vitro gas production intracellular depletion potassium (Kmax) of lasalocid was lower to ruminal bacteria population obtained from rumen of cows fed diets with monensin, soybean oil and monensin plus soybean oil (19.4 to 25.4 percent) when compared to cows fed with control diet (30.1 percent). The same occurred for intracellular depletion potassium (Kmax) of monensin, in which the lowest value was 6.5 percent to monensin plus soybean oil and the greatest was 29.5 percent to control. High monensin concentration (Kd= 2.3µM) and low lasalocid concentration (Kd= 0.2µM) were necessary to cause half of maximum potassium depletion in ruminal bacteria population from cows fed diet with monensin. The ruminal bacteria population from cows feed diet with monensin were sensible to lasalocid. In vitro gas production showed the lowest volume when diets were incubated with propolis (12,9ml/100g of DM)


Subject(s)
Animals , Female , Cattle , Potassium Channels/pharmacokinetics , Flatulence/chemically induced , Flatulence/veterinary , Ionophores/administration & dosage , Lasalocid/administration & dosage , Lasalocid/pharmacokinetics , Monensin/administration & dosage , Monensin/pharmacokinetics
5.
Pesqui. vet. bras ; 27(4): 172-178, abr. 2007. tab, ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-454536

ABSTRACT

Sinais clínicos e lesões característicos de intoxicação por monensina foram induzidos em búfalos dosados (1 dia) com 15, 10, 7,5 e 5mg/kg de monensina. Apenas os búfalos dosados com 2,5 (1 dia) e 1 mg/kg (7 dias) de monensina não morreram. Os sinais clínicos iniciaram cerca de 6 h após dosagem com monensina e incluíram apatia, anorexia, diarréia, sialorréia, fraqueza muscular, taquicardia, dificuldade locomotora, dispnéia, distensão da jugular, decúbito e morte. As dosagens de creatinina quinase (CK) dos búfalos aumentaram acentuadamente após dosagem com monensina. As alterações macroscópicas foram ascite, hidrotórax, hidropericárdio, cardiomegalia, hepatomegalia e áreas pálidas focais no miocárdio e nos músculos esqueléticos. Degeneração e necrose de miofibras foram os principais achados histopatológicos. Por outro lado, nenhuma evidência de doença, nem mesmo alteração nos níveis de CK, foram observados nos bovinos dosados com as mesmas dosagens de monensina, confirmando observações preliminares que esses animais são mais resistentes à monensina que os búfalos.


Monensin is widely used as a feed additive to improve performance of livestock; however accidental poisoning by this ionophore compound has been reported in a number of animal species. Typical clinical signs and lesions of monensin poisoning were induced in water buffaloes dosed with single dosages of 15, 10, 7.5, and 5mg/kg of the compound. Only buffaloes dosed with 2.5 mg/kg (1 day) and 1mg/kg (7 days) survived. Clinical signs initiated about 6 h post-dosing and included apathy, anorexia, diarrhea, drooling, muscular weakness, locomotion disorders, dyspnea, tachycardia, jugular distension and pulse, recumbency and death. The creatine kinase (CK) levels were highly augmented in blood samples of buffaloes dosed with monensin. Most prominent gross changes were ascites, hydrothorax, hydropericardium, cardiomegaly, hepatomegaly, and focal pale areas in the myocardium and in skeletal muscles. Degeneration and necrosis of myofibers were the principal histopathological findings. Conversely, no evidence of disease, neither change in CK levels were observed in the beef cattle steers dosed with same doses, confirming preliminary findings that buffaloes are more susceptible to monensin than cattle. In addition, this communication presents the minimal toxic dosage of monensin to buffaloes and suggests that CK tests may serve as health monitoring tools in the management of buffalo herds supplemented with monensin.


Subject(s)
Buffaloes , Cattle , Muscular Diseases/diagnosis , Ionophores/administration & dosage , Ionophores/adverse effects , Ionophores/toxicity , Streptomyces/isolation & purification
6.
Asian Pac J Allergy Immunol ; 2003 Jun; 21(2): 83-8
Article in English | IMSEAR | ID: sea-36536

ABSTRACT

The aim of this study is to investigate the histamine-releasing ability of mast cells from asthmatic bronchoalveolar lavage fluid (BALF). Following the measurement of the forced expiratory volume at the first second (FEV1), 29 mild asthmatics were included in the study and were subjected to fibreoptic bronchoscopy. The cells recovered from the BALF were challenged with anti-IgE, calcium ionophore A23187 (CI) or adenosine, and the released histamine was measured with an enzyme-linked chromogenic assay. Enzymatically dispersed mast cells from human lung or colon tissues were employed as control groups. The results showed that mast cells from BALF were at least 100 fold more sensitive to anti-IgE than those from lung or colon tissues. However, there was little difference between mast cells from BALF, lung or colon tissues in response to CI. Adenosine failed to stimulate histamine release from BALF mast cells. In conclusion, asthmatic BALF mast cells are much more sensitive to IgE-dependent stimulation than the non-IgE-dependent ones, indicating that mast cells may play a role in the pathogenesis of asthma.


Subject(s)
Adenosine/administration & dosage , Adult , Antibodies, Anti-Idiotypic/administration & dosage , Asthma/immunology , Bronchoalveolar Lavage Fluid/cytology , Bronchoscopes , Calcimycin/administration & dosage , Colon/cytology , Dose-Response Relationship, Immunologic , Female , Forced Expiratory Volume/drug effects , Histamine Release/drug effects , Humans , Immunoglobulin E/drug effects , Ionophores/administration & dosage , Lung/cytology , Male , Mast Cells/drug effects , Middle Aged , Sensitivity and Specificity , Severity of Illness Index , Vasodilator Agents/administration & dosage
7.
Vet. Méx ; 25(3): 215-9, jul.-sept. 1994. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-187976

ABSTRACT

Se realizó un estudio con pollos de engorda alojados en piso, con el objeto de comparar la eficacia de una vacuna con Eimeria tenella, E. necatrix, E. acervulina y E. máxima contra el ionóforo narazina en el alimento en la prevención de coccidiosis. Se emplearon 320 pollos, divididos en cuatro lotes, cada uno con 4 repeticiones de 20 aves. El lote a recibió alimento sin coccidiostato. A las tres semanas de iniciado el experimento, los tres fueron confrontados con un inóculo formado con una mezcla de E. tenella, E. necatrix, E. acervulina y E. máxima. El lote D fue testigo negativo. Las variables registradas fueron peso, consumo de alimentos, índice de ooquistes en heces y cama, lesiones, mortalidad y pigmentación de los tarsos. Los resultados mostraron diferencias significativas entre las 0-4 semanas en la ganancia de peso y conversión alimenticia, la mejor ganancia de peso correspondió al grupo D, seguida del A, B y C, respectivamente. La conversión alimenticia fue más eficiente para el grupo D. Los datos de 4 a 7 y de 0 a 7 semanas no mostraron diferencias estadísticas en ninguno de los parámetros analizados. El índice anticoccidial fue el mejor para el grupo A seguido del B y C, respectivamente, lo cual indica que el inmunógeno proporcionó una adecuada protección contra la coccidiosis aviar


Subject(s)
Chickens/physiology , Chickens/immunology , Chickens/microbiology , Eimeria tenella/immunology , Eimeria tenella/parasitology , Eimeria tenella/pathogenicity , Ionophores/administration & dosage , Ionophores/pharmacokinetics , Ionophores/immunology , Vaccination/methods , Vaccination , Vaccination/veterinary
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL